FILHA DE AÇAILÂNDIA: de como a empresária Marly Alves (PMB-MA) pode ser a primeira prefeita de fato açailandense

Que fique muito claro neste artigo de que não é nenhuma prerrogativa ter nascido na cidade para ser candidato ou candidata a prefeito (a) de qualquer que seja a cidade da federação brasileira, no entanto, parafraseando o ex-prefeito Leonardo Lourenço de Queiroz que disse: “Tá hora de elegermos um verdadeiro filho da cidade de Açailândia que possui aqui suas origens arraigadas, pai, mãe, irmãos, marido e filhos”.

Marly Alves é aliada de primeiro hora do prefeito de Açailândia Aluísio Sousa, e uma das grandes responsáveis pelo marketing vencedor nas últimas eleições municipais.

Seguindo um pouco o pensamento e as escritas do jornalista Ricardo Becker, faço também das suas palavras as minhas, pois os sinais positivos de Marly são muitos – organizada, silenciosa e conhecedora dos meandros políticos da região, vai construindo uma rede de apoio pautada na ajuda mútua e no conhecimento de seu lugar (cidade).

Diante desta afirmativa, e pesquisando melhor o que vem fazendo na cidade ao longo dos tempos, Marly Alves é o que chamamos de talento inato, começando pela comunicação, chegando a vida de publicitária, empresária e por último engendrando na vida política, de onde saiu muito vitoriosa, alcançando mais de 3 mil votos – votos de muita confiança e comprometimento com a coisa pública.

Marly conforme descreveu Becker, sempre mostrou que não basta construir uma imagem, mas se faz precioso conhecer o seu povo, assim, ela tornou-se por três eleições (Bastidores) uma vitoriosa sem dúvidas e nenhuma contestação.

Seu lugar de origem

No município de Açailândia, que está localizado no sudoeste do estado do Maranhão, que desde sua fundação, acolheu pessoas oriundas de várias partes do Brasil e fora dela (eis o segredo de seu DNA), sempre mostrou um comportamento social diferente das demais cidades do estado, fato este que a motivou estudar e pesquisar incansavelmente o lugar em que nasceu.

Com a chegada de tantos migrantes inter-regionais, assim os defino, a cidade foi impulsionada de forma impressionante. Açailândia hoje com apenas 42 anos já foi manchete na revista Veja, onde a apontava como uma das 20 cidades que se tornaria uma grande metrópole do futuro.

“Muitos dizem entender nossa gente e os comportamentos sociais oriundos dessa mistura brasileira, o fato marcante, é que os primeiros que chegaram aqui, se encantaram, viram um povoado construído com foco no crescimento, daí vem minha ideia de que estes chamados pioneiros diante do que viram começaram a convidar parentes, amigos e conhecidos para também conhecerem a localidade no intuito de trabalhar e oferecer uma vida melhor para a família, e Açailândia têm em seu DNA múltiplas características sociais, dando origem a algo único no estado, e a pergunto que deixo é: o que aconteceu politicamente falando com nossa cidade”. Disparou Marly Alves.

Curiosidades da história política construída por migrantes inter-regionais

A emancipação política do município que aconteceu em 1981, foi graças a esses migrantes que perceberam que Açailândia poderia se tornar uma grande cidade.  De lá para cá, a contar com o primeiro prefeito que foi eleito em 1982, Raimundo Telefre Sampaio, que é da cidade de Granja – CE, o município nunca teve a oportunidade de ter no comando da gestão executiva (prefeitura), uma pessoa nascida nele.

Em 1989, Raimundo Pimentel Filho, que nasceu Cajapió – Ma, trouxe uma mentalidade dessa região maranhense, já o terceiro prefeito eleito no município de Açailândia, Leonardo Lourenço de Queiroz, da cidade de Centralina-MG, introduziu a região sudeste na mentalidade política da cidade, com Ildemar Gonçalves, que entrou no cenário político pela primeira vez em 1993, se elegendo em 1998, governando também em 2005 e 2008 (mais dois mandatos), que é natural de Carlos Chagas em Minas Gerais, usou o populismo de forma inteligente, trabalhando com foco nas necessidades do povo, algo que o elevou moralmente no imaginário popular da cidade como sendo político a ser batido, mas que por outro lado não ajudou de maneira direta a cidade.

Voltando a ordem cronológica dos prefeitos que não são naturais de Açailândia, após o primeiro mandato de Ildemar, eleito em 1998, Dr. Deusdedith Alves Sampaio, que nasceu no povoado Jequiti, município de Medeiros Neto – BA, chegou ao poder com uma mentalidade também populista (ritmo baiano de governar), não pela perspectiva do dito popular que diz ser lá a terra da lentidão, mas sim a de deixar todos fazerem o que acham certo fazer, e tal forma de governo, não foi o que chamamos de gestão dos sonhos, mas igualmente como Ildemar, volto a dizer, correu para o populismo, diferindo apenas na maneira em que tratava o erário do povo, sem a menor responsabilidade social, essa é a grande verdade sobre este prefeito.

Continuando nesta linha cronológica, Gilson Santana que nasceu no Rio de Janeiro e foi prefeito em 2000, não foi o que chamamos de esperança, como médico, a política não lhe fez bem, muito menos ao povo, após mais este equívoco eleitoral, Leonardo Queiroz volta, mas não muda aquilo que o fez fracassar no primeiro mandato (omissão), este, fixo na ideia de que cuidava do povo tentou manter o ritmo de seu primeiro mandato, resultado, engolido por seus próprios apoiadores. Jeová Alves de São Domingo do Maranhão, que jamais mostrou a que veio, usou de uma esperteza jurídica e política que hoje o atrapalha.

Notem meu povo, citei todos até este momento, e não vi ninguém que fosse literalmente chamado de filho da terra, vale lembrar que após a eleição e reeleição de Ildemar, passando pelos últimos mencionados no texto acima, Açailândia elege a primeira prefeita mulher, Gleide Santos, a mesma concorre e ganha as eleições em 2012 (com vontade e sem pauta a tratar), em seguida, em 2016, seu então vice-prefeito Juscelino Oliveira é agraciado com quase 34 mil votos, mais tarde o mesmo renuncia ao cargo por inaptidão em sanar as reais necessidades do povo e consequente o da cidade.

Para finalizar, chegamos em 2020, Aluísio Sousa concorre e ganha para governar como prefeito até final de 2024, um governo pautado em tentar expelir uma mentalidade antiga que só atrasou a cidade, e não é fácil quando se têm um grupo onde existem vários subgrupos políticos, ou seja, Açailândia era para estar muito além do que hoje está, digo pela perspectiva política.

Das conclusões que tiro

Levando em consideração a colaboração política que todos os prefeitos, embora não sendo filhos da terra, deram ao município, outros nomes se levantam para adentrar nesse cenário. Entre eles, o nome de Marly Alves, esposa, mulher, jornalista, empresária, estudante, corajosa e muito determinada em tudo que se propõe a fazer, esta, ao contrário dos costumeiros políticos que dizem ser filhos da terra, tem feito movimentos políticos honestos, precisos e de muita objetividade, fatos que poderão torná-la a primeira prefeita, nascida em Açailândia a administrar o município.

Vale enfatizar, que seu momento atual, a colocou como presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB-MA), algo marcante para a cidade, para mulher e para a família, pois é sabido que a mesma é defensora ferrenha não só do empoderamento feminino na sociedade, mas o da família no que se refere a emprego, renda e cuidados sociais, Marly Alves, neste início de 2024, sai na frente por vários motivos, e está nas articulações políticas o segredo para disputar a majoritária.

Largada dada, o povo terá a opção de fazer diferente, dar a chance a um legítimo filho da terra de fazer Açailândia grande em todos os níveis, sem amarras, sem favores e sem segredos.

*adaptação do texto original de Ricardo Becker

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